sábado, 25 de junho de 2011

Superdicas para Educadores e Educandos da EBD: Superação [...]

Os nossos dias estão cada vez mais em ebulição e a educação também acompanha o mesmo ritmo das mudanças. Os educadores, seja por vocação ou por profissão, precisam se amoldarem, alinharem às novas doutrinas, gerências e novidades que optimizam a metodologia de ensino nos nossos dias. Paulo Freire que teorizou a importância da participação direta do educando no processo de ensino, ainda infelizmente não foi totalmente absolvido de forma completa, especialmente nas salas de EBD.

Cabe a mim e a você nos desvencilhar dos métodos antigos, obsoletos e ultrapassados que não mais funcionam como metodologia de ensino. Não se aceita mais o educador que ainda usa tão somente o método expositivo e fecha os olhos para a educação inclusiva, onde o aluno é convidado a fazer parte do processo, participando, verbalizando a sua opinião e construindo assim o conhecimento em si mesmo. Há educadores que ainda negam ou vedam a participação do aluno, isto não é bom, é destrutivo.

Quero aqui deixar a minha homenagem simples, porém, genuína à irmã Elly Paschoalick, que além de ser uma educadora por vocação, dedicou parte de sua vida ao IBADETRIM, com mestria ainda muito nos ensina com suas vitórias no campo pessoal. É mais que vencedora, é uma educacionista como bem definiu este termo o senador Cristovão Buarque. Foi dela que absolvi a ideia de educação inclusiva.

Irmã Elly, rogo a Deus que Ele cumpra as promessas celestiais em sua vida, para a sua alegria e para a nossa edificação. Parabéns pelas suas vitórias! Você era grande, agora está gigante. Para mim você é um dos maiores exemplos de Superação ao meu redor e muito me ensina. Soli Deo Gloria.

Profº Francisco Netto.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Superdicas para Educadores e Educandos da EBD: O Mestre, a aula e o banquete.

Quando vamos a uma churrascaria, a um bom restaurante ou até numa simples lanchonete, antes mesmo de lá chegarmos pensamos no que vamos alimentar, nos deliciar, isto é, nos banquetear. Salivamos e até sentimos o gosto da picanha assada ao alho, lembramos da feijoada ou talvez da pamonha quentinha servida com um café cajubá fresquinho. Ainda guardo na lembrança quando ainda menino a minha avó servia ovos de galinha cozidos e eu adorava, comia somente com sal e café quentinho feito naquela hora, era um manjar dos reis! Ela, a minha avó, fazia isto com todo amor e carinho porque sabia que era o que eu mais gostava. Ela me olhava com seus olhos castanhos esverdeados brilhantes, me abraçava, sorria muito. Os seus dentes branquinhos, cabelos já grisalhos aos cinquenta e poucos anos, pele branca e queimada pelo sol nordestino jamais foram esquecidos na minha memória. Acho que eu tinha uns sete anos e idade. Porque os professores não são assim? Porque eles não são inesquecíveis? Talvez seja porque as suas aulas são preparadas para serem esquecidas.

Penso que o inaptite que antecede as aulas hoje talvez seja em função da ausência de temperos conhecidos popularmente de: amor, dedicação, preparação, cuidados especiais, carinhos e outros tantos. Uma boa comida tem bom cheiro, é agradável aos olhos e, sobretudo, um inesquecível sabor. Já tive mestres inesquecíveis e professores intragáveis, amargos, totalmente indignos da vocação. Talvez a função destes seja para que os superemos. Me agrada muito lembrar das aulas do pastor Silas Fernandes, do Auster Ruzante e do doutor Reginaldo, todos do IBADETRIM. Como somos carentes de verdadeiros mestres. Realmente são poucos e raros. Um dia eu pensei, se um dia estiver no lugar daqueles mestres, gostaria de receber de Deus ao menos uns dez por cento de sabedoria deles. Acho que foi muita pretensão da minha parte.

Quero assim deixar uma superdica aos educadores da EBD: que ofereçam as suas aulas como se oferece um banquete especial. Os alunos se lembrarão antes mesmo de chegaram à mesa, isto é, a sala. Participarão mais ativamente das aulas, irão valorizar mais a estada enquanto alunos, se incluirão no contexto e desenvolverão um agradável senso de pertencimento. Talvez assim o mestre faça discípulos. Talvez o mestre até aprenda com os seus alunos. Talvez o mestre sentirá tanto prazer em seu dom que buscará aprender mais, estará em constante metamorfose em busca da perfeição em favor de seus alunos. Soli Deo Gloria.

Profº Francisco Netto.

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