segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A mulher virtuosa - Lição 8

A "Mulher virtuosa" de Provérbios 31 soa para nós poético, mas de fato retratou a realidade de um tempo, dificilmente aplicável em nossos dias. O status quo daquela mulher não é o mesmo em nossos dias, a nossa realidade é outra. Evidentemente estamos noutro contexto. Ainda, nesta lição sera ressaltado o contraste entre dois retratos: a vil versus a virtuosa. Uma é estética e a outra é ética.

I - MULHER VIRTUOSA COMO ESPOSA
Fidelidade, confiança, respeito, sentimento de segurança com quem se casou é algo que se espera da mulher, filha de Deus e esposa. No trato diário dos conjuges é importante o reconhecimento de ambas as partes.

II - MULHER VIRTUOSA COMO MÃE
As mães no contexto bíblico do AT tinham um papel muitíssimo importante na formação dos filhos. Sendo filha, precisava aprender a ser boas esposas, saber cozinhar, costurar, ensinar, cuidar bem da casa, ser hospitaleira, cuidar bem do marido etc. Se filho era de suma importância a criança aprender o ramo da família, obedecer as Leis éticas, cerimoniais, religiosas etc. A tudo isto as mães tinham o encargo de ensinar os filhos. Daí a grandeza da importância da mulher virtuosa como mãe!

III - MULHER VIRTUOSA COMO TRABALHADORA
O comentário fala de um estudo, pesquisa feita nos U.S.A, na verdade as jovens solteiras estão sendo preparadas para serem empregadas em tudo, menos para serem boas donas de casa ou terem filhos e cuidarem de seus maridos. A grande maioria querem: faculdade, bom emprego e ter uma empregada. Resumindo, muitos e muitas querem terceirizar o papel de bom pai e de boa mãe. Por quê? A resposta é simples, o tempo [...]

IV - MULHER VIRTUOSA COMO SERVA
A mulher virtuosa é esposa e fiel a Deus, mãe e participante também da Igreja. Dona da casa e frequentadora da EBD. Zela do casamento, ajudadora e ativa na Igreja. E ainda tem muitas jovens querendo se casar! É um desafio. Boa aula e Soli Deo Gloria.

Profº Francisco Neto

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O Cuidado com aquilo que falamos - Lição 5

Quantos textos bíblicos nos trazem orientações acerca deste assunto? Não são poucos e
mesmo assim ainda há cristãos que não se preocupam com a sua verbalização, proferem palavras destituídas de graça.
Para esta lição o texto de Tiago 3.1-12 poderia ser a base, porém, foi dada a prioridade para Provérbios.

I - O PODER DAS PALAVRAS
As palavras abençoam ou amaldiçoam, salvam ou levam à perdição, curam a alma ou a levam à perdição e isto é fato. Na Igreja, no lar, no trabalho ou no cotidiano, seja qual for a situação é dada a oportunidade ao cristão de se falar palavras úteis, sensatas e equilibradas.

II - CUIDADOS COM A LÍNGUA
A Bíblia afirma que a boca fala do que está cheio o coração, refletindo que as palavras expressam aquilo que está no nosso pensamento, desejos e naquilo que projetamos no nosso ser interior. Sendo assim, o que fala muito pensa muito e fala sem freios, e, as palavras não refletem tudo o que está no pensamento. Quando mais sujeira ocupar o coração mais sairão palavras sujas e irrefletidas.

III - O BOM USO DA LÍNGUA
Na prática dos dons ministeriais quase a totalidade deles fazem uso da verbalização [cura, ensinar, falar em línguas, profecias...] e para a Igreja o bom uso da língua implica em pregar, louvar e anunciar o Evangelho eficientemente, de forma relevante, real.

IV - SALOMÃO E TIAGO
A sapiência nos escritos de Salomão é digna de nota, indiscutível, perpassa todos os seus escritos. Foi há milhares de anos, porém, tem o mesmo poder ensinador para hoje, para mim e você leitor.
Os textos de Tiago, também tem o mesmo quilate, precisamente no cap. 3, do verso 1 ao 12. Poucas palavras com muito conteúdo, poderosas para mudar atitudes, vidas, curativas e balsâmicas.

CONCLUINDO
Se falar, fale pouco. Se pensar, repense antes de externar este pensamento.
Nem tudo que se pensa deve ser verbalizado. Nem todo pensamento merece ocupar a nossa mente. Se a mente precisa ser dominada, imagina a língua!

Profº Francisco Neto

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A EBD e a Cruz de Cristo

Esta é a minha publicação de número cem, o que a torna muito importante para mim. Aproveito para fazer um breve comentário acerca da nona lição da EBD, de nossa revista da CPAD que trouxe como título: "Os inimigos da Cruz
de Cristo". Excelente oportunidade de trazer luz aos discentes, compreensão, entendimento e base sobre este tema que é tão importante no ensino cristológico, que é a cruz de Cristo.

Mas, fica a pergunta a todos. Temos de fato o entendimento claro e límpido, sobre a importância da cruz de Cristo? Quando digo 'temos', incluo os discentes, docentes, pastores e membrados da Igreja, ninguém fica de fora. Temos? Observe-se que ela, a cruz, nem sempre aparece na maioria das pregações protestantes, não aparece na maioria dos temas centrais de eventos produzidos pelas igrejas, não aparece nos orações, não aparece na maioria das letras de músicas de gênero gospel [...] não aparece aqui, ali, lá, nem acolá. Será que ela, a cruz, apareceu, aparece, aparecerá ou será vista na nossa vida? 

Sugiro para os mais interessados a leitura dos textos nos evangelhos, especialmente os últimos quatro capítulos, também o livro "A Cruz de Cristo" de Jonh Stot e para completar leitura de comentários bíblicos sobre o tema. Caso tenha ainda interesse busque a historicidade e a motivação da morte na cruz. Esta compreensão está transformando o meu interesse pelo cristianismo e realmente mudando todos os meus conceitos. Bons estudos e Soli Deo Glória.

Francisco Neto

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Família cristã no século XXI - Conclusão do 2º trimestre de 2013

Encerrou-se o segundo trimestre de 2013 das lições da EBD, neste ciclo concluímos mais uma revista lecionando as 13 lições com temas versando sobre estas duas instituições criadas por Deus: a Família e a Igreja. Realmente a Igreja abençoou a Família com estas lições. Parabenizo todos os professores de EBD pelo esforço diuturno em oferecer aos discentes muito mais que uma aula à EBD, porém, lições de Deus à uma vida em família centrada na Palavra excelsa, perfeita e viva, que é a santa Palavra de Deus.

Confesso que particularmente fiquei muito satisfeito com o resultado final. O empenho dos docentes, a presença das famílias na EBD e o ensino que ela recebeu, foi uma benção divina. Como sempre digo: o 'projeto é de Deus', sim a Família e a Igreja são projetos divinos e interdependem, se completam e andam de mãos dadas. Uma Família cristã arredia da EBD se torna fraca e susceptível a ataques satânicos. 

Expresso aqui meu júbilo pelas bençãos recebidas neste trimestre através das EBD me congratulando com os docentes, os cooperadores, secretários e superintendentes da EBD em todos os níveis. Deus os recompense com as bençãos terrenas e com as bençãos do céu. Podem contar comigo para o terceiro trimestre. Soli Deo Gloria.

Prof Francisco Neto

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Holiday in the England

Há dois anos estava tentando descansar e viajar um pouco com a minha esposa, e,
somente agora conseguimos. A rotina, o trabalho, as atribuições e compromissos profissionais, pessoais e ministeriais vão nos consumindo e chega um momento que se faz necessário um pequeno descanso, em fim, conseguimos. Escolhemos a Inglaterra, onde mora alguns parentes. Como turismo, o lugar onde estamos é arrebatador. Estamos numa cidade por nome Bournemouth, situada a cerca de 2 horas de viagem a Londres. Visitamos as cidades vizinhas, Londres e iremos também a Lisboa, Portugal. Até aqui nossas férias estão valendo a pena.
Visitamos duas igrejas evangélicas e antes de tudo, fiquei triste porque o ensino é muito fraco. Não existe EBD [Escola Bíblica Dominical], também não existe culto de ensino e o evangelismo é muito limitado. Porém, o nosso alento é que independente dos problemas, dificuldades e limitações, mesmo assim algumas igrejas perseveram.
Continuo na minha oração, buscando a Deus para que abençoe o trabalho evangelístico aqui. Os ingleses são muito arredios, frios e auto-suficientes quando se fala de Deus. Os crentes são motivo de zombaria se carregam as suas Bíblias. Agora, o que mais me chamou a atenção foi os templos, catedrais abandonadas como esta da foto, servindo apenas para enfeite na cidade e nos cartões postais. Soli Deo Gloria.
Profº Francisco Neto

segunda-feira, 4 de março de 2013

Escola Bíblica Dominical e o uso das Novas Tecnologias

Aassisti ontem no Fantástico, programa da Rede Globo de televisão a uma matéria veiculada com este tema, digo, mas especificamente, sobre o uso da tecnologia, mais diretamente a informática nas escolas a nível mundial. Confesso que a idéia é nova, é muito atrativa, interessante, contudo ainda está fora da realidade Brasil, Estado, Município e quiçá EBDs [Escola Bíblica Dominical] das igrejas evangélicas. As nossas escolas a nível brasil dividem-se basicamente em: particulares, federais, estaduais, municipais. Cada uma dessas com um patamar financeiro diferente. 

Esta diferença de patamar financeiro norteia a qualidade do ensino ofertado aos nossos discentes. Tem escola particular que ainda sonha com um laboratório de informática, com um quadro branco e com professores de alto nível. As aulas dessas escolas não alcançaram o estágio mostrado na matéria reportada ontem. As escolas públicas, sofrem e muito neste quesito. Temos um Brasil riquíssimo, que produz e que importa tecnologia, porém, nossos alunos, de modo geral não tem acesso a informática de modo pleno, direto nas aulas ou em parte delas. Temos escolas que as aulas são em tablets. Ok. Muito bom! Contudo, temos escolas a nível estadual e municipal onde ainda se usa quadro negro! Somos um Brasil composto de brasis. 

As EBD por sua vez estão num estágio dinossáurico da pedagogia. As aulas metodicamente expositivas, fracas, não passam de um monólogo engessado e assim ficamos a mercê de docentes com vocação e com mente brilhante, correndo o risco de serem mal interpretados, serem apedrejados [...]. Ora, a EBD está a anos luz de distância da realidade da educação pós-moderna. O que fazer? Tirar as escamas dos olhos dos superintendentes, convencer os líderes de que o ensino bíblico deve ser eficiente, participativo, dialético, relevante e com forte efeito na realidade antropológica. Sem esta conversão estamos mortos no ensino. Soli Deo Gloria.

Profº Francisco Neto

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Juventude Evangélica em Crise

É com muita tristeza e pesar no meu coração que hoje escrevo sobre o comportamento dos jovens evangélicos de nossos dias e isto na maioria das denominações de nosso país. Muitos deles estão irreconhecíveis como cristãos que deveriam ser e postura firme que deveriam ter. Negam a fé e a aliança que fizeram com seu Deus e assim o traem dizendo sim para o mundo, isto é, às obras do mundo.

Talvez, caro leitor, você pense ou diga que na sua Igreja não seja assim, mais venhamos aos fatos, pois os fatos retratam, mostram a dura realidade do comportamento juvenil de agora:
  • Muitos filhos de crentes negam a crença, negam a fé, negam a Deus. Não querem ser ou ter qualquer função na Casa de Deus.
  • Muitos jovens evangélicos não tem experiência com Deus e não se interessam em obtê-la, fogem de Deus. 
  • A maioria não conhecem ao seu Deus. Nunca leram a Bíblia integralmente, preferem a internet, a tv e outras coisas absortas, fúteis. Aliás, virou moda já tem tempo, não carregar Bíblia, a moda é ter a Bíblia no celular ou tablet.
  • É cada vez mais presente as jovens se vestirem chamando a atenção e exibindo o corpo à mostra. Querem aparecer assim, com roupas muito curtas, seja em baixo ou em cima.
  • Vários deles estão dentro da Igreja durante o culto, tal qual o corpo na missa de corpo presente. Estão mortos espiritualmente. Só tem atenção para os celulares, as mensagens e o pós culto.
  • Não oram. Não se interessam pelo culto de oração ou chegar mais cedo para orar antes do culto. A maioria além de não orar ficam de olhos abertos, rindo ou fazendo gracejos enquanto os outros oram.
  • Alguns deles ignoram totalmente as doutrinas cristãos e acham normal ter relação sexual antes do casamento, querem amasiar, engravidam antes do casamento [...].
  • Não querem, não se interessam em serem ministros: pastor, evangelista, presbítero, diácono, cooperador ou professor.
  • Não dizimam e nem ofertam na Casa de Deus. Quando muito, ofertam algumas moedas que lhe sobraram.
Ah, já sei. Nada disso acontece na sua Igreja. Os jovens não são assim. Claro. Sua Igreja já está no céu, foram arrebatados, não estão mais aqui. 

Alguém é culpado. Alguém será cobrado de Deus, especialmente se deixou de ensinar, sejam os pais ou pastor. Temos uma juventude hoje transviada, isto é, que perdeu a sua identidade cristã, evangélica. Simplesmente se amoldou aos jovens que não são crentes [...]. Algo que se tem dito é que eles serão os pastores, os pregadores, os professores, os pais, a família, os missionários do futuro. Como?

O que fazer? Pregar, ensinar, visitar, falar, testemunhar. É papel dos pais, do pastor e dos professores da Escola Bíblica. Salvemos os jovens. Isto tudo é muito sério e reina agora o silêncio como se tudo fosse permitido, mas, será que tudo convém? Pensemos nisto. Soli Deo Gloria.

Profº Francisco Neto

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