sábado, 31 de dezembro de 2016

As obras da carne e o Fruto do Espírito

"Porque a carne cobiça contra o Espírito, 
e o Espírito contra a carne; 
e estes opõem-se um ao outro, 
para que não façais o que quereis." Gl 5.17

Estamos ainda envolvidos nas festas de fim de ano, mas já meditando na 1ª lição do trimestre.  Considero o tema importante no contexto bíblico, teológico e evangélico, mas na atual conjuntura nacional, o nosso contexto histórico [Brasil] sugere outros temas mais importantes. Não obstante essa cegueira da CPAD na edição das revistas, em não editar a revista com temas atuais [divórcio, violência, drogas, identidade de gênero, pregações vazias, etc] e que atinge em cheio a Igreja, sempre respeito temas centrados na Bíblia, visto que vem à edificação da Igreja.

Críticas a parte, o ponto alto deste tema é o que menos se fala e que está está descrito no no verso em destaque: "a carne cobiça com o Espírito". E aqui é melhor falar de: carne, cobiça e Espírito.

1.Carne: no sentido bíblico e teológico, entende-se:
Fraqueza humana
Tendência ao pecado
Concupiscência [corpo, olhos e mente]
Paixão carnal
Apetite para pecar
Natureza adâmica [desobediência com dolo], etc.

2.Cobiça: nesse contexto, se entende:
Guerra interna
Cabo de guerra
Luta mental e espiritual
Disputa de interesses, etc.

3.Espírito: aqui entenda-se como sendo o Espírito de Deus habitando no cristão, orientando, iluminando, fazendo a pessoa ver o certo e o errado.

Sendo assim, fica claro que a ideia central do texto é que há uma guerra, uma luta interior envolvendo a força dos desejos, a força das tentações e daquilo que dar prazer ao ser humano oriundo do pecado. Esta guerra, luta interior acontece dentro de cada cristão e em fração de segundos ou milésimos de segundos, antes de decidirmos e agirmos, isto é, praticar algo. E porque Espírito? Simples. Porque esta é uma das funções no Espírito, discernir, convencer do pecado, do juízo e da justiça. Simples assim. Boa aula. Soli Deo Gloria.

Francisco Neto

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Superdicas para professores de EBD: Leitura Sistemática ou Habitual?

Muitos alunos e colegas professores de EBD [Escola Bíblica Dominical] me questionaram noutro dia a respeito da preparação pessoal do professor antes das aulas, mais especificamente, quanto à leitura do professor, qual seria mais eficiente, se habitual ou se sistemática. Eu, particularmente, tenho o hábito da leitura, porém, quando sistematizo rende mais. Rende mais na concentração,
na quantidade, na qualidade da leitura e aumenta meu poder de síntese.

Evidentemente, que o professor vocacionado se preocupa com a qualidade do conteúdo que vai ler, investindo em boas fontes [livros e revistas]. Isso tudo evita desperdício de dinheiro, de tempo e de desgaste pessoal, visto que livros teológicos são caros, nosso tempo é limitado e é um desastre quando compramos e lemos uma obra pobre teologicamente falando.

Assim sendo, primeiro devemos escolher boas obras antes de investir e gastar nosso tempo lendo. Segundo, invista em tempo de leitura, em pesquisa e na síntese dos assuntos que esteja lendo. Não adianta gastar dinheiro e tempo lendo e não absorver o conteúdo, vai ser um desastre. Terceiro e derradeiro, adote o hábito da leitura e/ou sistematize sua leitura.O hábito é simples de entender, basicamente é uma repetição diária ou semanal. Sistematizar é mais simples ainda: é quando eu cronometro o tempo; é quando eu rascunho partes da leitura; é quando eu repito a leitura daquilo que julgar mais importante; é quando eu coloque metas/alvos de leitura para mim mesmo [que seja diária, mensal ou anual] conforme minha disponibilidade, etc. E isso vai me trazer quais resultados? Muitos e bons resultados, mais a resposta disso é assunto do próximo post.

ALERTA: a aula de EBD deve ser viva, rica, profundamente teológica, atual, e, o professor deve ter domínio do assunto tratado, com uma participação efetiva dos alunos. Soli Deo Gloria.

Francisco Neto

sábado, 10 de dezembro de 2016

O socorro de Deus para salvar o seu povo

A aula da EBD de amanhã [11Dez] usará como base a livro bíblico Ester, que alguns afirmam ser um livro histórico, outros afirmam ser de natureza poética. Particularmente, me emociona a poesia do livro, mas fica evidente a narrativa histórica.

Se você, caro leitor, ainda não leu esse livro, está perdendo em conhecer como Deus age sobrenaturalmente para salvar o seu povo. Também narra claramente a atitude do povo de Deus quando estiverem em apuros:

Identificando o caos sobrehumano;
Reconhecendo uma solução humana;
Crendo e agindo numa ação divina;
Obtendo vitória pela fé em Deus.

Compensa ler Ester, compensa frequentar a EBD, compensa meditar na Palavra de Deus, compensa agir como Ester e Mordecai, que no caos jejuaram e oraram a Deus pela salvação de um povo. Deus ouviu e salvou seu povo. Soli Deo Gloria.

Francisco Neto

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O que fazer nas tragédias da vida? Adore a Deus!

Na EBD de ontem tivemos uma bela oportunidade de meditar neste importante tema, tendo em vista o último desastre com um time e a delegação de futebol de Chapecó. Mas como assim? É isso mesmo, adorar a Deus mesmo em meio as tragédias da vida é a saída.

O texto base sugerido foi 2Cr 20.1-12, mas poderíamos listar outros com a mesma ênfase. Jesus Cristo continuou adorando mesmo quando aproximou-se da crucificação, estava no Getsemani adorando. José do Egito quando preso injustamente permaneceu fiel sendo usado por Deus. Jó permaneceu firme mesmo quando perdeu tudo, disse: "nu vim do ventre de minha mãe e nu voltarei". O apóstolo Paulo e Silas quando foram presos adoravam a Deus na prisão [At 16,25-28]. Os 3 amigos de Daniel foram firmes e de coração decidido, resoluto, não voltaram atrás e não adoraram a estátua, pelo que forma jogados numa fornalha de fogo e Deus os salvou.

A Bíblia nos ensina a ficarmos firmes, confiante em nosso Deus, buscando em oração, jejuns e ações de graça, em comunhão com a Igreja. O rei Josafá buscou a Deus com orações e jejuns, Jesus orou ao Pai, Paulo e Silas adoraram com hinos e nós o que fazemos quando as grandes dificuldades, tragédias da vida nos acercam?

Eu tenho grande afeição pela EBD [Escola Bíblica Dominical] porque nela temos a liberdade de debater e aprender do ponto de vista bíblico e teológico, sem reservas ou limitações de quaisquer natureza. Soli Deo Gloria.

Francisco Neto

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