Deus sempre amou a alma humana, mesmo quando distante de seus propósitos, mesmo quando o aborrecia. No AT por muitas vezes houve providência aos de fora. Jonas foi enviado a uma nação pagã e idolatra e isto é somente um pequeno exemplo. Mas, que relação tem a profecia ou o ministério profético com a missão integral da Igreja? Conversaremos um pouco sobre isso neste postulado.
I. A PERSEGUIÇÃO
Sempre, a missão da Igreja foi proclamar as boas novas, i.é, o Evangelho [At 1.8; Mt 28.19-20; Mc 16.15; At 3.19]. Contudo, a despeito da ordem divina discípulos, juntamente com os apóstolos se negavam a assim fazê-lo, permanecendo em Jerusalém. Somente quando veio a perseguição é que ao saírem de para fora de suas fronteiras é que de fato isto se cumpriu. Hoje, infelizmente muitas Igrejas também não cumprem esta ordem. Acha um desperdício financeiro e de tempo, preferem crescer localmente. Isto é muito sério, pois perderem o amor às almas.
Na verdade a perseguição não se dá após o martírio de Estevão, mas a morte deste já é a perseguição e na dispersão, i.é, saída em sentido de fuga a preço de morte, foi então que anunciavam a palavra [At 7.4]. Hoje, também semelhantemente o mesmo comodismo e inércia reinam soberanamente. Todos querem pregar na sua cidade, especialmente na sua Igreja e de preferência no templo central. Veja, já foram os homens chamados, capacitados, já receberam poder do Espírito Santo, porém, negam-se a ser Martyria, i.é, mártir. Dar a vida pela causa assim como fez Cristo, João Batista, Estevão, Tiago [At 12] e outros.
No resumo, o mal da perseguição foi convertido em benção às nações cicunvizinhas, inclusive os samaritanos que eram inimigos há séculos dos judeus. O mal do perigo de morte trouxe vida aos gentios, pois receberam as boas novas de Cristo.
II. OS SAMARITANOS
O verso de At 1.8 é muito claro: “... ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém, Judeia, Samaria e confins da terra”. E isto soava ofensivo aos judeus, principalmente se misturar aos impuros e inimigos. Pedro pondera sobra a sua ida na casa de Cornélio, que era gentio e portanto impuro.
Esta contenda que já existia há séculos teve o seu fim na perseguição. Os pregadores hodiernos se omitem em explicá-la, e, aqui convém esclarecer. Após a morte de Salomão houve divisão do reino, sendo o Reino do Sul composta por duas tribos e meia e o reino do norte composta por nove tribos e meia. O quinto rei do reino do norte, Onri [2Rs 16.24] compra de Semer um monte e lá constrói a capital de seu reino e assim lugar principal de adoração e abominações. Assemelhando-se aos judeus que tinham Jerusalém como lugar de adoração a Deus. Os samaritanos eram proibidos de irem a Jerusalém adorar. Havia guerras entre eles. Somente no cativeiro é que se encontram e lá Deus envia profetas. Porém, mesmo até o retorno, a contenda persistiu [Lc Lc 9.52-53; Jo 4].
III. . O EVANGELHO EM SAMARIA
Esta contenda que já existia há séculos teve o seu fim na perseguição. Os pregadores hodiernos se omitem em explicá-la, e, aqui convém esclarecer. Após a morte de Salomão houve divisão do reino, sendo o Reino do Sul composta por duas tribos e meia e o reino do norte composta por nove tribos e meia. O quinto rei do reino do norte, Onri [2Rs 16.24] compra de Semer um monte e lá constrói a capital de seu reino e assim lugar principal de adoração e abominações. Assemelhando-se aos judeus que tinham Jerusalém como lugar de adoração a Deus. Os samaritanos eram proibidos de irem a Jerusalém adorar. Havia guerras entre eles. Somente no cativeiro é que se encontram e lá Deus envia profetas. Porém, mesmo até o retorno, a contenda persistiu [Lc Lc 9.52-53; Jo 4].
III. . O EVANGELHO EM SAMARIA
Este diácono Filipe não era o mesmo apóstolo de Mt 10.3. Note-se que Filipe desce à Samaria [At 8.4-8] e lá prega o Evangelho e as MULTIDÕES o atendiam, i.é. ouviam e viam os sinais. Posteriormente Pedro e João descem também afim de confirmarem se de fato os samaritanos receberam com alegria ao Evangelho [At 8.14].
Quanto à presença divina tanto enquanto Filipe pregava e/ou quando Pedro e João oravam e estes [os samaritanos], outrora inimigos, receberam sinais, curas e também o batismo com o Espírito Santo [At 8.14-19].
Hoje, olhamos para trás e vemos que precisamos ter uma mensagem como aquela, i.é. cristocêntrica, e não antropocêntrica. Uma mensagem centrada em Jesus Cristo. Do contrário, os sinais e também a presença divina não acontecerão.
CONCLUSÃO
Nós, a Igreja temos esta missão: Ir e pregar, melhor, indo e pregando a salvação em Jesus Cristo. Fora disto é navegar em debaldo e correr atrás de vento... Soli Deo Gloria.
Profº Netto, F.A.
Fontes
1. RICHARDS, O. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro. CPAD, 2007, p.262;
2. HORTON, Stanley M (ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro. 12.ed. CPAD, 2009, pp. 600-1;
3. Revista Ensinador Cristão CPAD, nº43, p.42