Sobre a oração da Igreja e o trabalho do Espírito Santo é lícito e sensato interrogar: A ação do Espírito Santo depende das orações? Por que o manifestar do Espírito Santo tem sido mais no particular, intracristão, e, menos ostensivo se comparado ao tempo da Igreja Primitiva? Por que a origem da Igreja se deu no Pentecostes? Respondendo, o Espírito é Deus, e, portanto, dentre os seus atributos, tudo pode, i.é., é onipotente e independe do homem. À segunda questão respondo que hoje o manifestar do Espírito Santo alcança uma escala imensamente maior do que no tempo do Pentecostes. Lá se contava facilmente quantos eram os cristãos, hoje são centenas de milhares em toda a terra. De lá se divulgou em todos os séculos e mundialmente os atos do Espírito e não sabemos dos atos do mesmo Espírito no decorrer desses séculos, claro, você pensará: é impossível à humanidade saber esta informação, logo, digo que o agir do Espírito é: ostensivo e/ou velado, contudo, não se divulga a nível mundial as suas ações. Aliás, muitos ainda não foram apresentados ao Espírito, não o conhecem, não o adoram, não ensinam e com isto o tem como uma terceira pessoa em grau, um deus menor. Terceiro, a origem da Igreja é no Pentecostes e não no chamado dos doze ou ainda em João Batista, pelo essencial privilégio da Igreja não existir sem Ele. Resumindo, não se concebe Igreja sem Espírito Santo. Também porque lá no Pentecostes os apóstolos e discípulos tinham sido doutrinados/comissionados, faltando apenas o Selo real.
I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ
Na origem da Igreja, temos Jesus Cristo como pedra fundamental, a preparação dos discípulos e dos apóstolos e isto exclusivamente pelo próprio Deus, a saber, Jesus Cristo. Também o derramar do Espírito Santo como Promessa de Deus pelo profeta Joel e também de Jesus Cristo em Jo 7.38-39; Jo 14 e Jo 16. O Pentecostes foi o que denomino de ‘o inaugurar da Igreja’, o selo real de Deus à Igreja. Mesmo assim, tenho visto que os cristãos tem uma visão e um conceito muitíssimo limitados de Atos 2. Especialmente os pentecostais, como eu, e, os neo-pentecostais desconhecem a teologia, o contexto histórico e o real significado cosmológico do “derramar do Espírito”.
Em Mateus 10 temos Jesus chamando os doze, e, assim como em Lucas 10 Ele também chama a setenta, os prepara, os comissiona e os envia. Saulo recebeu ensino antes de seu chamado [At 22.3], pelo que também ensinou a Timóteo [2Tm 3.14] e hoje muitos acham que prcisam somente receber o batismo no Espírito Santo que já é o suficiente para o exercício pastoral. Digo que este conceito é um capricho humano, limitado e incabido.
II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
Particularmente, não concordo que o Espírito Santo prepara pregadores e já sei que alguns discordam desta minha afirmação. Pois bem, se a afirmativa fosse que o Espírito separa, envia, ou ainda concede intrepidez, coragem e poder para testemunhar [At 1.8] os ensinos de Cristo e todas as doutrinas por Ele ensinadas, aí tudo bem. Todos os discípulos e apóstolos que estavam no Cenáculo, no Pentecostes, já haviam sido preparados por Cristo. Inclusive, propondo uma parábola para os meus alunos no IBADETRIM, eu disse: Fosse a Palavra de Deus uma bomba de alcance mundial, o que seria o estopim? O que faria esta bomba explodir? Dentre muitos os alunos somente um respondeu acertadamente: o Espírito Santo é poder e seria o estopim.
III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
Era muito natural o crescimento numérico da Igreja no seu princípio, porém, não nesta larga proporção. No Cenáculo tinham cento e vinte e logo depois já eram cerca de três mil, mais adiante cinco mil. Note-se que os discípulos juntamente com os apóstolos receberam o preparo, o ensino diretamente de Jesus Cristo, somado ao poder [presença sobrenatural do Espírito Santo] e ainda o seu estilo simples de vida comum: adorar, orar, dividir em comum e o ensino, tudo isto resultou na simpatia de todos e no acréscimo das almas. Sem dizer os sinais, milagres e curas entre os cristãos e gentios, feitos por Deus em favor da Igreja. A pergunta é: porque hoje somente as igrejas pentecostais e neo-pentecostais crescem? Porque as igrejas históricas e/ou tradicionais estacionaram em número, crescendo apenas entre si? Agora, o mal maior é que não se questiona e nem se aquilata, nem se mede o crescimento espiritual ou ainda o conhecimento doutrinário e teológico. Há um paradoxo de cunho mundial: cresce a igreja visível apenas em número, porque este número não influencia, não muda e não faz a diferença no mundo. A violência, a desigualdade e tantas outras coisas do inferno estão aí paralelamente à Igreja. Nós não somos seres etéreos! Estamos aqui e devemos ser eficazes e relevantes, senão, a salvação terá sido em vão, foi navegar em debalde, correr atrás de vento e chover no molhado.
CONCLUSÃO
Cristo se esvaziou de sua plenitude em glória celeste, veio e habitou entre nós, por quem morreu em redenção de nossos pecados, nos comissionando a ir pregar e ensinar tudo o que aprendemos. Antes porém, após chamados e preparados, busquemos em oração permanente o poder, o revestimento celeste. Soli Deo Gloria
Profº Netto, F.A.
Fontes
PEARLMAN, Myer. Atos: E a Igreja se Fez Missões. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
HORTON, Stanley. A Doutrina do Espírito Santo. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2001.
Revista Ensinador Cristão. CPAD, nº 44, p.39.
Na origem da Igreja, temos Jesus Cristo como pedra fundamental, a preparação dos discípulos e dos apóstolos e isto exclusivamente pelo próprio Deus, a saber, Jesus Cristo. Também o derramar do Espírito Santo como Promessa de Deus pelo profeta Joel e também de Jesus Cristo em Jo 7.38-39; Jo 14 e Jo 16. O Pentecostes foi o que denomino de ‘o inaugurar da Igreja’, o selo real de Deus à Igreja. Mesmo assim, tenho visto que os cristãos tem uma visão e um conceito muitíssimo limitados de Atos 2. Especialmente os pentecostais, como eu, e, os neo-pentecostais desconhecem a teologia, o contexto histórico e o real significado cosmológico do “derramar do Espírito”.
Em Mateus 10 temos Jesus chamando os doze, e, assim como em Lucas 10 Ele também chama a setenta, os prepara, os comissiona e os envia. Saulo recebeu ensino antes de seu chamado [At 22.3], pelo que também ensinou a Timóteo [2Tm 3.14] e hoje muitos acham que prcisam somente receber o batismo no Espírito Santo que já é o suficiente para o exercício pastoral. Digo que este conceito é um capricho humano, limitado e incabido.
II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA
Particularmente, não concordo que o Espírito Santo prepara pregadores e já sei que alguns discordam desta minha afirmação. Pois bem, se a afirmativa fosse que o Espírito separa, envia, ou ainda concede intrepidez, coragem e poder para testemunhar [At 1.8] os ensinos de Cristo e todas as doutrinas por Ele ensinadas, aí tudo bem. Todos os discípulos e apóstolos que estavam no Cenáculo, no Pentecostes, já haviam sido preparados por Cristo. Inclusive, propondo uma parábola para os meus alunos no IBADETRIM, eu disse: Fosse a Palavra de Deus uma bomba de alcance mundial, o que seria o estopim? O que faria esta bomba explodir? Dentre muitos os alunos somente um respondeu acertadamente: o Espírito Santo é poder e seria o estopim.
III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA
Era muito natural o crescimento numérico da Igreja no seu princípio, porém, não nesta larga proporção. No Cenáculo tinham cento e vinte e logo depois já eram cerca de três mil, mais adiante cinco mil. Note-se que os discípulos juntamente com os apóstolos receberam o preparo, o ensino diretamente de Jesus Cristo, somado ao poder [presença sobrenatural do Espírito Santo] e ainda o seu estilo simples de vida comum: adorar, orar, dividir em comum e o ensino, tudo isto resultou na simpatia de todos e no acréscimo das almas. Sem dizer os sinais, milagres e curas entre os cristãos e gentios, feitos por Deus em favor da Igreja. A pergunta é: porque hoje somente as igrejas pentecostais e neo-pentecostais crescem? Porque as igrejas históricas e/ou tradicionais estacionaram em número, crescendo apenas entre si? Agora, o mal maior é que não se questiona e nem se aquilata, nem se mede o crescimento espiritual ou ainda o conhecimento doutrinário e teológico. Há um paradoxo de cunho mundial: cresce a igreja visível apenas em número, porque este número não influencia, não muda e não faz a diferença no mundo. A violência, a desigualdade e tantas outras coisas do inferno estão aí paralelamente à Igreja. Nós não somos seres etéreos! Estamos aqui e devemos ser eficazes e relevantes, senão, a salvação terá sido em vão, foi navegar em debalde, correr atrás de vento e chover no molhado.
CONCLUSÃO
Cristo se esvaziou de sua plenitude em glória celeste, veio e habitou entre nós, por quem morreu em redenção de nossos pecados, nos comissionando a ir pregar e ensinar tudo o que aprendemos. Antes porém, após chamados e preparados, busquemos em oração permanente o poder, o revestimento celeste. Soli Deo Gloria
Profº Netto, F.A.
Fontes
PEARLMAN, Myer. Atos: E a Igreja se Fez Missões. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
HORTON, Stanley. A Doutrina do Espírito Santo. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2001.
Revista Ensinador Cristão. CPAD, nº 44, p.39.
Quando Deus fala a Palavra em seu espírito, se tornar vida..
ResponderExcluirAmém!Somente através de um diálogo com Deus podemos desfrutar mais das bençãos dEle.
ResponderExcluirDeus te abençoe!
Jeovanir
[http://jeovanirmendonca.blogspot.com]
Numa igreja que vive como um Corpo, guiada pelo Cabeça, o Senhor Jesus Cristo, por meio do Espírito Santo, o exercício dos dons espirituais deva ser uma constante na caminhada da Igreja para sua edificação, assim como os sinais de D'us foi com o povo no deserto e na Igreja do Século I, mostrando todas as coisas e como é presente em Igrejas do presente século, o que poderia ser muito mais do que é. http://obraespiritosanto.blogspot.com
ResponderExcluirBlogs instrutivos como este tornam a internet interessante.
ResponderExcluirOlá como pedido vc me pediu para fazer uma visita no seu blog e aqui eu estou ja estou sgeuindo segui o meu http://operfildetodacrista.blogspot.com/
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