"Esperei confiantemente pelo Senhor..." - Sl 40.1
INTRODUÇÃO
Precisamos ser realista, firmar os pés no chão, confiar em Deus, mesmo que seja na doença ou nas provações, não se entregando à apatia, ressentimento, desilusão, tristeza, depressão, ou ainda se entregar às fraquezas humanas como fazem os que já perderam a esperança no enfrentamento de suas mazelas. A fé em Deus será a base da viva esperança.
Jeremias conhecia e confiava em Deus, o suficiente para saber que a justiça divina não falharia, porém, trazia à memória aquilo que lhe dava esperança [Lm 3.21].
I. O QUE É A ESPERANÇA – Leituras sugeridas: Jr 14.8; Jr 30 e 31; Rm 5.2-5.
1. Definição - É a fé viva no benefício, promessa, na ação divina em favor do homem. É crer no impossível humano que é possível para Deus.
2. A esperança no livro de Jeremias - Jr 30.3 diz: “Porque eis que vêm dias, diz o Senhor, em que mudarei a sorte do meu povo de Israel e de Judá, diz o Senhor; fá-los-ei voltar para a terra que dei a seus pais, e a possuirão”. É um verso chave e também um bálsamo no coração do profeta, um vez que Deus o honrou pelas suas profecias quando por exemplo da morte do falso profeta Hananias em Jr 28.15-17.
II. A ANGÚSTIA DE JACÓ – Leituras sugeridas: Jr 30.6-7, 10-12; Jr 31.13, 16-17.
Angustia, significa sofrimento, dor, amargura, tendo como origem interna ou externa. Causada por si ou por outrem. Sofre-se pelas mazelas próprias ou com as dos outros. Em Jeremias a "angustia de Jacó" e o sofrer tem causa no pecado de toda a nação, logo, o sofrimento de Jacó, i.é., toda a nação que provinha da semente [sêmem] deste patriarca, amargaria as dores, a paga pelos pecados.
A luz, o fio de esperança, aquilo em que o profeta se apegava como esperança era a promessa de Deus [Jr 30.7, 10-12; Jr 31.13, 6-17].
1. A angústia de Jacó – Juizo pelos pecados de todos que descendiam deste patriarca [Jr 30.6]. Devido à falta de arrependimento de pecado [Jr 18.7-8] foi anunciado e executado o juízo [Jr 32.1-4].
2. Profecia de Ezequiel - Ez 38.39 predizem a invasão de Gogue e Magogue, com uma reação imediata do Senhor supremo. É claro que esta profecia é escatológica, inclusive, Ap 20.7-10 a ratifica.
3. Profecia de Daniel - Essas 70 semanas, ditas pelo profeta, apontando o tempo em que viria o socorro, fomentando o alívio e a esperança [Dn 9.2, 24], também na mesma profecia temos uma nova alianca: “E ele firmará um concerto...” [Dn 9.27]. Pelo que creio que o que diz no mesmo verso: “e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...”, significa que pela nova aliança e com o advento da vinda do Messias, Jesus Cristo, depois de Cristo não seria necessário mais se sacrificar e fazer ofertas de manjares, pois Cristo já é a oferta perfeita. Sim, trata-se de outra profecia escatológica, i.é., das atos e fatos futuros. Jr 31.31 também aponta para este novo concerto.
4. Profecia de Zacarias - Outra narrativa esperançosa de redenção de Deus ao seu povo. Convém observar os versos chaves: Zc 14.4, 6-7. Zacarias também afirma: “O Senhor tem estado em extremo desgostoso com os vossos pais...” [Zc 1.2-3]. Há registro de apostasia, contudo, há esperanças também neste livro.
III. O RESTABELECIMENTO DE ISRAEL
Aos nossos olhos nos parece que a obra de Jeremias foi trabalhar em debalde, correr atrás de vento, chover no molhado, i.é., para nada valeu. Foi dada a palavra de Deus, profética, mais ninguém se arrependeu e ainda foram levados ao cativeiro. Contudo, o profeta não se desesperou, seguiu crendo, e, logo, Deus cumpriu a sua palavra em favor do profeta e de toda a nação, apesar do demérito da nação.
1. A volta de Israel à sua terra – Em cerca de 722 a.C . o Reino do Norte [10 tribos] foram levadas cativo pelos assírios, à babilônia. Posteriormente, as outras duas tribos também foram levadas cativo. Em Ez 48.1, 2, 32 temos o registro do retorno.
2. O restabelecimento do Estado de Israel – O destaque primário é que após o cativeiro Deus fez Israel voltar e reconstruir sua morada e ter paz. O secundário é que em 14 de Maio de 1948, materializou-se o inacreditável, impossível ao homem, principalmente depois de Hitler dizimar muitos judeus, Israel foi proclamado emblemáticamnte como Estado.
3. A retomada de Jerusalém – Claro que o importante a considerar primeiro é realmente o retorno de todos os cativos à sua terra, e, evidentemente, a retomada de suas possessões.
CONCLUSÃO
Jeremias, mesmo sendo preso, inacreditado, rejeitado, persiste na entrega de sua profecia e em ser fiel. Até certo ponto nos parece ser em vão as suas profecias, entretanto, sabemos que jamais no seu coração lhe faltou a viva esperança em Deus.
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F. A. Netto Soli Deo Glória
Fontes
1. LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, p.190
2. BEVERE, John. Assim Diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006;
3. MERRILL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2001;
4. Revista Ensinador Cristão. CPAD, Nº 42, P.39;
5. GOWER, Ralph Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, pp.367-369;
6- Bíblia de Estudo Plenitude. São Paulo. Ed. Sbb, 200;
7- Cf. ARCHER, Gleason L. Merece confiança o Antigo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1984, p. 298;
8- MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral, Alcançando a excelência no ministério cristão. Rio de Janeiro. CPAD;
9- GONÇALVES, José. As ovelhas também Gemem. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, pp. 42-3
A luz, o fio de esperança, aquilo em que o profeta se apegava como esperança era a promessa de Deus [Jr 30.7, 10-12; Jr 31.13, 6-17].
1. A angústia de Jacó – Juizo pelos pecados de todos que descendiam deste patriarca [Jr 30.6]. Devido à falta de arrependimento de pecado [Jr 18.7-8] foi anunciado e executado o juízo [Jr 32.1-4].
2. Profecia de Ezequiel - Ez 38.39 predizem a invasão de Gogue e Magogue, com uma reação imediata do Senhor supremo. É claro que esta profecia é escatológica, inclusive, Ap 20.7-10 a ratifica.
3. Profecia de Daniel - Essas 70 semanas, ditas pelo profeta, apontando o tempo em que viria o socorro, fomentando o alívio e a esperança [Dn 9.2, 24], também na mesma profecia temos uma nova alianca: “E ele firmará um concerto...” [Dn 9.27]. Pelo que creio que o que diz no mesmo verso: “e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...”, significa que pela nova aliança e com o advento da vinda do Messias, Jesus Cristo, depois de Cristo não seria necessário mais se sacrificar e fazer ofertas de manjares, pois Cristo já é a oferta perfeita. Sim, trata-se de outra profecia escatológica, i.é., das atos e fatos futuros. Jr 31.31 também aponta para este novo concerto.
4. Profecia de Zacarias - Outra narrativa esperançosa de redenção de Deus ao seu povo. Convém observar os versos chaves: Zc 14.4, 6-7. Zacarias também afirma: “O Senhor tem estado em extremo desgostoso com os vossos pais...” [Zc 1.2-3]. Há registro de apostasia, contudo, há esperanças também neste livro.
III. O RESTABELECIMENTO DE ISRAEL
Aos nossos olhos nos parece que a obra de Jeremias foi trabalhar em debalde, correr atrás de vento, chover no molhado, i.é., para nada valeu. Foi dada a palavra de Deus, profética, mais ninguém se arrependeu e ainda foram levados ao cativeiro. Contudo, o profeta não se desesperou, seguiu crendo, e, logo, Deus cumpriu a sua palavra em favor do profeta e de toda a nação, apesar do demérito da nação.
1. A volta de Israel à sua terra – Em cerca de 722 a.C . o Reino do Norte [10 tribos] foram levadas cativo pelos assírios, à babilônia. Posteriormente, as outras duas tribos também foram levadas cativo. Em Ez 48.1, 2, 32 temos o registro do retorno.
2. O restabelecimento do Estado de Israel – O destaque primário é que após o cativeiro Deus fez Israel voltar e reconstruir sua morada e ter paz. O secundário é que em 14 de Maio de 1948, materializou-se o inacreditável, impossível ao homem, principalmente depois de Hitler dizimar muitos judeus, Israel foi proclamado emblemáticamnte como Estado.
3. A retomada de Jerusalém – Claro que o importante a considerar primeiro é realmente o retorno de todos os cativos à sua terra, e, evidentemente, a retomada de suas possessões.
CONCLUSÃO
Jeremias, mesmo sendo preso, inacreditado, rejeitado, persiste na entrega de sua profecia e em ser fiel. Até certo ponto nos parece ser em vão as suas profecias, entretanto, sabemos que jamais no seu coração lhe faltou a viva esperança em Deus.
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F. A. Netto Soli Deo Glória
Fontes
1. LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, p.190
2. BEVERE, John. Assim Diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006;
3. MERRILL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2001;
4. Revista Ensinador Cristão. CPAD, Nº 42, P.39;
5. GOWER, Ralph Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, pp.367-369;
6- Bíblia de Estudo Plenitude. São Paulo. Ed. Sbb, 200;
7- Cf. ARCHER, Gleason L. Merece confiança o Antigo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1984, p. 298;
8- MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral, Alcançando a excelência no ministério cristão. Rio de Janeiro. CPAD;
9- GONÇALVES, José. As ovelhas também Gemem. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, pp. 42-3